quinta-feira, 16 de junho de 2011

Em todas as disciplinas é possível trabalhar o tema amor. É do interesse de todos os alunos e também dos professores, uma vez que este tema motiva muito o trabalho. Este é o comentário sobre a última atividade, pois não consegui postar no lugar espacífico para comentários. Desde a atividade da cartomante não consigo postar os comentários. Então decidi postar como nova postagem. Sabrina Barbiero Scheidemantel.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O tema escolhido pelo nosso grupo, veio a calhar com o interesse de nossos jovens. Eles apontaram as diferenças entre amar e simplesmente "ficar". Quais as qualidades de uma pessoa para ser "simplesmente amada"...
Como o assunto escolhido é real e concreto tivemos muita troca de experiências, a interação foi ótima e também serviu como uma troca de conhecimento.
Profª Débora






















segunda-feira, 30 de maio de 2011

Esta poesia nos faz lembrar que em nossa vida existem muitos caminhos a percorrer e temos que encontrar o melhor.Lembra com saudades da natureza, dos bons tempos e das boas coisas que já passaram...
Profª Débora

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Canção do desespero

Canção do desespero

Minha vida tem caminhos,
Por onde o vento me levar
Meus amigos que aqui transitam
Transitam sem pensar.

Nosso céu tem mais fogo,
Nossas várzeas estão destruídas,
Nossos bosques não têm mais vida,
Nossa vida está reduzida.

Em cismar, sozinho sobre a ponte,
Mais gritos eu escuto lá;
Minha terra tem caminhos,
Onde o vento me levar.

Minha terra está repleta de cores;
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar, sozinho sobre a ponte,
Mais gritos eu escuto lá;
Minha terra tem caminhos,
Onde o vento me levar.

Não permita Deus que eu morra,

Sem que eu volte a me alegrar;
Sem que desfrute de mais cores;
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as belezas,

Por onde o vento me levar.

Paródia da poesia de Gonçalves Dias, Canção do Exílio.

Débora, Eliane, Gilvane, Jocélia, Mª da Piedade e Sabrina.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A cartomante

A CARTOMANTE
Numa pequena localidade do município de Tio Hugo, chamada Polígono do Erval, viviam dois meninos, muito amigos, cujas famílias eram vizinhas. Não passava um dia sem que Luis Fernando e Samuel brincassem juntos. Adoravam jogar bola, e para isso pegavam as suas bicicletas e iam até um campo de futebol que ficava próximo de suas casas, o campo do Treze de Maio. Ali corriam e brincavam até o entardecer.
Além de amigos, os meninos também eram colegas. Ambos estudavam na escola Casemiro de Abreu. Com o passar do tempo, os meninos cresceram e a sua amizade também. Era como se fossem irmãos. É difícil acreditar que um dia todo esse afeto se transformaria em rancor.
A amizade de Luis Fernando e Samuel era o que se pode chamar de amizade verdadeira. Ambos sofreram com a separação quando os pais de Samuel, agricultores, venderam suas terras no Polígono e compraram uma área, um pouco maior, na Posse Gonçalves, perto do salão Nunca Pensei. Agora não podiam mais jogar bola juntos, mas se viam na escola todos os dias e nos finais de semana nos campeonatos de futebol de campo.
O tempo passou, e os meninos agora já eram rapazes. Resolveram então ir ao Baile de Kerb do Polígono, um baile tradicional que acontecia no salão do Arthur Lang, um antigo morador da localidade. Além das danças, era servido um jantar típico alemão, muita cuca, linguiça, churrasco e saladas. O baile começava cedo e os rapazes chegaram quando o sol estava se pondo.
Luis Fernando e Samuel se divertiram muito e nesta noite dançaram com muitas moças. As famílias da redondeza estavam todas lá, saboreando as comidas típicas e dançando ao som da banda alemã Sempre com Sede. Foi neste baile que os dois amigos conheceram aquela que seria a destruidora de suas vidas, Melissa, uma moça loira, de olhos verdes, encantadora.
Luis Fernando dançou com Melissa e a apresentou a Samuel. Este ficou impressionadíssimo com a moça, mas não falou nada para o amigo, pois percebera que Luis se apaixonara perdidamente por ela.
Melissa era uma moça muito educada, de uma família de origem alemã que morava perto do Loro, um senhor dono de um bar, cujo nome deu origem ao nome da localidade. Luis, apaixonadíssimo, não via a hora de ter outro baile para poder ver a moça novamente.
Luis Fernando e Melissa começaram a namorar para a tristeza de Samuel, que então ficou de lado. Sua amizade com Luis Fernando já não era mais a mesma. Claro, agora ele ia aos bailes e jogos de futebol de campo com a namorada. No Natal de 2005, Luis Fernando e Melissa anunciaram o seu casamento. A festa do casamento aconteceu no mesmo salão em que se conheceram. E Samuel estava lá, no altar, como padrinho.
Samuel nunca esqueceu Melissa, apesar de ela estar casada com seu grande amigo. Ele sempre que podia, ia até a casa do casal, com a desculpa de pegar algo emprestado, como o trator, o carretão, a roçadeira. Certo dia, na ausência de Luis Fernando, que tinha ido até a Cotrijal, uma cooperativa da qual era sócio, Samuel percebeu que Melissa estava se insinuando, ou como dizem os jovens, estava dando mole. A partir desse dia, eles passaram a ser amantes. Combinaram um local para se encontrarem, sem o marido desconfiasse. Acharam que perto da ponte do Arroio Grande seria um local tranquilo, ali eles poderiam ficar juntos sem serem vistos por ninguém, pois não havia moradores na redondeza.
Os anos passaram e o triângulo amoroso ainda se mantinha. Melissa estava com medo de que o marido desconfiasse ou percebesse que ela o traia. E também tinha dúvidas quanto aos sentimentos de Samuel por ela. Então decidiu procurar uma senhora, que morava na Linha Machado. Essa senhora era cartomante, tinha o poder de prever o futuro, mediante pagamento, é claro. Dona Francisca disse à Melissa que ficasse tranquila, que Samuel a amava e que Luis Fernando jamais descobriria a traição.
Quando contou a Samuel sobre a cartomante, ele disse que isso era uma grande besteira, que essa mulher estava a enganando e queria apenas o seu dinheiro. Durante o culto na sexta feira santa, no cemitério do Polígono, Melissa percebeu que Luis a observava de um modo estranho. Mais uma vez temeu que ele estivesse desconfiado de algo. Porém, como ela andava meio preocupada com a sua situação com Samuel, preferiu acreditar que era apenas a sua imaginação que a estava fazendo ver coisas.
No domingo de Páscoa, Luis Fernando acordou muito estranho, nem olhou para Melissa, que o esperava com o chimarrão pronto. Foi até à estrebaria, ordenhou as vacas, com a ajuda de seu empregado, como era de costume. Quando acabaram a limpeza da sala de ordenha, Luis Fernando pediu para seu ajudante ir até Posse Gonçalves, na casa de Samuel e dizer que Luis precisava muito falar com ele.
Samuel achou muito estranho o recado de Luis. Ficou apavorado. Não sabia o que fazer. Algo lhe dizia que o amigo poderia ter descoberto a traição. O medo e o pavor tomaram conta do seu corpo. Com essa confusão de sentimentos, resolveu também procurar a cartomante. Pegou sua moto e foi até a Linha Machado. Dona Francisca tranquilizou o rapaz dizendo que Luis não desconfiava de nada, que ele poderia ir tranquilo até a casa do amigo. E foi o que Samuel fez.
Quando chegou à casa de Luis Fernando, viu de longe que o amigo estava na porta o aguardando. Desceu da moto muito feliz, já cumprimentando o amigo de longe. Foi aí que Samuel percebeu a expressão dos olhos de Luis, era um olhar de ódio, frio, cinza, duro. Samuel estremeceu, quando chegou próximo à porta viu que, atrás do amigo, estava estendido o corpo de Melissa. Seus lindos cabelos loiros estavam banhados de sangue. Samuel deu mais um passo e Luis disparou dois tiros. Fatais. Finais.
Depois desse dia as comunidades do Polígono e da Posse Gonçalves nunca mais foram as mesmas. Ainda paira sobre elas a dor e a tristeza.

Débora, Eliane Francielli, Gilvane, Jocélia, Maria da Piedade e Sabrina.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Misto de sentimentos!

A imagem nos traz paz, nos reflete calmaria e tranquilidade, enquanto a música além de expressar a leveza, nos traz alegrias e reflexões de sentimentos e o poder de imaginar lugares. Um momento de relaxamento. Musicas instrumentais tem esse poder, de aguçar e exercitar nossa mente, tocando nossa alma.
Prof. Piedade